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Presidente do TST defende que sociedade coloque a valorização do trabalho em pauta
Carlos Alberto Reis de Paula disse que a sociedade tem que valorizar o trabalho e coloca-lo na pauta das discussões do país
11/04/2013




O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Carlos Alberto Reis de Paula, defendeu que a sociedade tem que valorizar o trabalho, "coloca-lo na pauta" das discussões do país. "Não existe capital sem a valorização do trabalho e sem proteger a livre iniciativa". Ele fez essas afirmações nesta terça-feira (9), após café da manhã com representantes dos trabalhadores.

"Quando se enfrenta um problema na linha da economia alguém se preocupa do lado do empregado? Só se preocupa em reduzir tributo, fazer isso, fazer aquilo, mais para que a empresa tenha uma melhor situação", advertiu Carlos Alberto. "E alguém se preocupa, quando há uma crise econômica, qual a situação do trabalhador? Alguém disse que, porque a economia cresceu, os direitos do trabalhador tem que crescer proporcionalmente?"

Carlos Alberto lembrou que no próximo dia 23 haverá um café da manhã com os representantes dos empregadores, reforçando o papel do TST como "uma mesa de negociações". "Nós queremos consagrar é que esse lugar de convergência (entre empregados e empregadores) pode ser o TST, porque aqui se cuida basicamente do trabalho e do capital. Não existe capital sem a valorização do trabalho e sem proteger a livre iniciativa".

Para o presidente do TST, a grande lição da Consolidação das Leis do Trabalho, "com relação a qual nós comemoramos 70 anos", é que tudo tem que passar por uma negociação. "O princípio básico da CLT é colocar o trabalho como instrumento básico e necessário na relação social. E o trabalho, com a valorização do trabalhador, esse princípio não pode ser afastado". Ele concordou que a CLT tem que ter uma atualização, "pois tudo muda". No entanto, advertiu que não se pode perder de vista os princípios e os valores que estão consagrados nela.

Líderes sindicais elogiam iniciativa do TST

Os representantes das confederações e centrais sindicais elogiaram a iniciativa, principalmente pela oportunidade de dialogar e levar ao conhecimento dos ministros a realidade e as necessidades de cada categoria profissional.

"O encontro é muito simbólico. É a primeira vez que eu venho aqui num café da manha de um presidente que acaba de tomar posse. Isso é muito importante, mostra que o Tribunal tem uma preferência. O Tribunal não pode ter lado, mas tem uma preferência pelos trabalhadores. Eu fico muito satisfeito com isso", disse o deputado Paulinho da Força.

Já o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) José Eymard Loguércio frisou a importância do diálogo. "Acho que é fundamental dialogar. É o início de um processo importante para construção e manutenção dos direitos dos trabalhadores. As centrais ficaram extremamente lisonjeadas com essa possibilidade de iniciar um debate com o TST nas questões centrais, tanto das sindicais quanto do direito dos trabalhadores".

Para Oswaldo Augusto Barros, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e Cultura (CNTEEC), "a abertura de portas do TST para os trabalhadores terem um café da manhã, vale muito mais pela prosa e o contato com os ministros, no sentido de estreitar as relações entre o Trabalho e o Judiciário. É muito importante porque demonstra as necessidades de cada uma das entidades aqui representadas e o papel da Justiça de equilíbrio nas lides do Capital e Trabalho".

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, CNTC, Levi Fernandes Pinto, parabenizou o presidente do TST e os ministros da Casa. "Nós entendemos essa iniciativa como de suma importância. Nós precisamos ter realmente essa parceria com o TST. Temos diversos problemas e é a oportunidade que temos, não de solucioná-los, mas de questionar, de levar, de mostrar".

 


Do Tribunal Superior do Trabalho

 
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