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Grito de Alerta une trabalhadores e empresários contra a desindustrialização

Movimento busca defender a indústria nacional, o desenvolvimento do país, a preservação e geração de empregos, e a ampliação da distribuição de renda no Brasil

26/03/2012


 

Trabalhadores e empresários resolveram se unir, criando o movimento Grito de Alerta. O objetivo é defender a indústria nacional dos efeitos da “desindustrialização”, fenômeno da economia mundial de mercado que vem sucateando a produção das empresas brasileiras, colocando em risco os empregos e o próprio desenvolvimento do país, alertando as autoridades para a necessidade de adoção de medidas efetivas e emergenciais que possam minimizar a invasão de produtos importados no mercado brasileiro, que impõe uma perda de competitividade ao país frente aos concorrentes internacionais.  

Muitas cadeias produtivas, como dos setores automobilístico e de eletroeletrônicos, por exemplo, sofrem com a importação de produtos mais baratos vindos principalmente da China e da Índia. Essa desindustrialização não se iniciou nos últimos anos, mas vem se intensificando desde 2008. Em 1985, a indústria de transformação representou 27% do PIB. No ano passado, ficou reduzida a menos de 16%, com previsão de encerrar o ano abaixo dos 15%.

Aqui no RS, a mobilização aconteceu em Porto Alegre na segunda-feira, 26 de março, a partir das 14 horas, no Largo Glênio Peres, reunindo milhares de trabalhadores e algumas dezenas de empresários representando empresas e centrais sindicais, federações e confederações patronais e da classe trabalhadora. Entre eles estavam diretores, assessores e funcionários de várias empresas metalúrgicas de nossa base. Representando a CUT e o nosso sindicato, o ex-presidente Claudir Nespolo (na foto) conclamou a classe trabalhadora a manter-se unida, lutando para que a desindustrialização não afete ainda mais o emprego, que é o grande propulsor do desenvolvimento econômico e social de nosso país.

O movimento Grito de Alerta deslocou-se até a Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa do Estado. À tarde, os manifestantes participaram de audiências com o governador Tarso Genro e com o presidente da Alergs, deputado Alexandre Postal. 

Na ocasião, a coordenação do Grito de Alerta apresentou uma extensa pauta de reivindicações aos governos e parlamentos, sugerindo medidas macroeconômicas como a redução da taxa básica de juros e adoção de medidas para atenuar a sobrevalorização cambial, o fim dos incentivos fiscais às importações e o crescimento industrial como prioridade da política econômica do país.

Porto Alegre foi a primeira grande capital a promover o Grito de Alerta. O protesto vai se repetir nesta quarta-feira (28), em Florianópolis (SC), dia 3 de abril, em Curitiba (PR), dia 4 em São Paulo, dia 13, em Manaus, e dia 10 de maio, em Brasília.

 

 
 
 
 
 
 
 
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