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Metalúrgicos de Porto Alegre no Dia Nacional de Mobilização e Luta

Em nossa base metalúrgica, mobilização iniciou na Thyssen Krupp, em Guaíba, e encerrou-se no fim da manhã no Centro de Porto Alegre

06/07/2011


O Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre realizou na manhã de hoje uma manifestação em frente à empresa ThyssenKrupp de Guaíba/RS, que produz elevadores, escadas e esteiras rolantes, passarelas para aeroportos e equipamentos específicos para pessoas com mobilidade reduzida.

Parte integrante das mobilizações do Dia Estadual de Mobilização e Luta, promovida pela CUT, entidades filiadas e movimentos sociais, a manifestação teve adesão total dos trabalhadores e trabalhadoras da unidade, que enfrentaram o frio de 2 graus e atrasaram em quase uma hora o ingresso ao trabalho. "Hoje, em todo o país, milhares de trabalhadores realizam atos públicos, paralisações em empresas de todos os setores, protestos e outras atividades para exigir mais mudanças no Brasil. O objetivo é pressionar principalmente patrões, governantes e parlamentares para que eles promovam essas mudanças, considerem e atendam as reivindicações da classe trabalhadora, que é quem faz o país crescer e se desenvolver.  E empresas multinacionais como a Thyssenkrupp têm importância fundamental neste processo e tem que fazer a sua parte", explicou Lirio Segalla, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre.

Porto Alegre

Mais tarde, a partir das 9h30min, juntamente com trabalhadores e trabalhadoras de outras categorias, os metalúrgicos de Porto Alegre se concentraram no Parque da Harmonia, distante três kilômetros do Centro da capital, de onde saíram em passeata em direção aos prédios do Ministério da Fazenda e do Ministério do Trabalho.

Em frente ao prédio do MTE, os trabalhadores foram recebidos pelo superintendente regional do Trabalho e Emprego, Heron de Oliveira. A entidade entregou um documento com a pauta nacional e estadual dos trabalhadores para o superintendente. Após, os sindicalistas entregaram o documento para secretário adjunto da Fazenda do RS, André Paiva. “Vamos analisar com cuidado as demandas dos trabalhadores, pois temos respeito pelo diálogo com todas as categorias”, disse o secretário.

Três grandes temas (educação, reforma agrária e política de alimentos) formavam a pauta de reivindicações, além da agenda do trabalho decente. “O RS, especialmente nos últimos três anos, foi o estado que teve os menores ganhos reais nos acordos coletivos. Por isso, precisamos ultrapassar e vencer a barreira do conservadorismo patronal gaúcho e buscar um desenvolvimento mais equilibrado, com melhor distribuição de renda. E isso só é possível com salários valorizados”, destacou o presidente da CUT-RS, Celso Woyciechowski.

Para o secretário-geral da CUT Nacional e metalúrgico de São Leopoldo/RS, Quintino Severo, "todas as mudanças aconteceram depois de muita luta, muita caminhada, muita greve. Com certeza, muita batalha virá pela frente”. 

As reivindicações gaúchas do Dia Nacional de Mobilização e Luta

- aumentos reais de salário, inclusive para os aposentados
- menos impostos para quem vive apenas do salário ou da aposentadoria
- todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
- fim do fator previdenciário
- combater a precarização e garantir trabalho decente para todos
- proibir empresas e bancos a financiar candidatos a cargos políticos
- investir 10% do PIB na educação pública
- comida mais barata para o povo, com reforma agrária e incentivos aos pequenos produtores agrícolas
- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário
- fim da violência na área rural e nas florestas
- reforma política com democratização do Estado
- liberdade e autonomia sindical, com o fim do imposto sindical, implantação da contribuição negocial, organização no local de trabalho e combate às práticas antissindicais
- a não-privatização dos aeroportos

 
 
 
 
 
 
 
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