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Na madrugada fria, trabalhadores protestam contra Nexteer

Além de informações sobre a campanha salarial, sindicato denuncia discriminação contra terceirizados, demissão de doentes e má gestão sobre o FGTS dos trabalhado

03/05/2011


O fim da madrugada fria e de forte cerração não impediu que o Sindicato dos Metalúrgicos estivesse junto aos portões da Nexteer para realizar uma assembleia com os trabalhadores locais.

Além de levar informações sobre a campanha salarial deste ano, o objetivo foi denunciar, esclarecer e protestar contra a empresa pelos seguntes motivos:

ACIDENTES E DOENÇAS - As condições de trabalho não são as ideiais porque casos de acidentes e doenças continuam acontecendo. A empresa não vem reconhecendo os acidentes sofridos pelos trabalhadores subcontratados por ela como terceirizados.

ESTATÍSTICA FURADA - Os dados referentes aos acidentes não são verdadeiros porque a empresa não coloca nas estatísticas os acidentes sofridos pelos terceirizados. Com isso - pouco acidentes registrados - ela passa a falsa ideia de que é uma empresa segura e com políticas de prevenção. Para ilustrar o assunto, foi relatado um caso ocorrido há pouco tempo: um trabalhador sofreu um grave acidente com fratura e o caso não entrou na estatística. Para a empresa, o acidente não existiu.

DISCRIMINAÇÃO - A empresa vem considerando os companheiros terceirizados como trabalhadores de segunda categoria na medida em que determina que só pode entrar nas estatíticas e merecer consideração aqueles que fazem parte do seu quadro funcional.

DESRESPEITO À LEI - Há denúncias de que, para se livrar do "problema", a empresa demite trabalhadores com doenças ocupacionais (adquiridas no trabalho), principalmente em épocas de baixa produção. Foi relatado o caso de um trabalhador que foi demitido em pleno tratamento fisioterápico. Esse procedimento fere a legislação trabalhista. Se o patrão exige na contratação que o trabalhador faça um exame admissional para atestar se está apto para exercer as funções, na demissão tem que fazer exame demissional provando que este trabalhador está apto para sair da empresa e procurar outro emprego.

MÉDICO DO PATRÃO - Há denúncias de que o médico da empresa se presta ao triste papel de informar ao patrão detalhes sobre a condição de saúde dos trabalhadores, colaborando para as demissões irregulares. O sigilo das doenças não é respeitado, assim como o compromisso ético assumido pelo profissional da saúde quando de sua formatura, o tal "juramento de Hipócrates", considerado o "pai da Medicina".

ESCLARECIMENTO SOBRE O FGTS - Os trabalhadores mais antigos têm duas ou três contas de FGTS porque a empresa ao longo dos anos trocou sua razão social algumas vezes. Na hora da rescisão, uma dessas contas pode ser ignorada pela empresa e o trabalhador demitido acaba sendo duplamente prejudicado. Neste caso, o sindicato não homologa rescisões nas quais faltam direitos. Inclusive, se esta rescisão passar do prazo, exige que o patrão pague a multa prevista em lei. Há poucos dias atrás, além de não querer corrigir a rescisão e pagar a multa, o patrão ainda tentou transferir a culpa para a instituição bancária (Caixa Econômica Federal) e para o sindicato, dizendo para o demitido que a entidade sindical era quem estava complicando, era responsável pelo atraso, estava se negando a homologar e impedindo o trabalhador de receber seu dinheiro. Além de esclarecer a questão, os dirigentes sindicais orientaram os trabalhadores da Nexteer a buscar os extratos analíticos de suas contas de FGTS e denunciar a empresa caso observem haver problemas. 

 
 
 
 
 
 
 
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