A plenária estadual foi promovida pela Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos (FTM/CUT) e contou com a presença das assessorias técnicas do Dieese, jurídica, contábil e de comunicação, que tiveram a oportunidade de expor, respectivamente, o cenário da atual conjuntura econômica, as propostas de avanços a serem levadas para as mesas de negociação, a prestação de contas da FTM/CUT referente ao Exercício 2010, aprovada por unanimidade, e a forma pela qual a entidade vai divulgar a campanha salarial, incluindo a renovação de seu site (www.ftmrs.org.br). Na ocasião, a secretaria de Formação apresentou o programa de formação política e sindical para o ano e, a secretaria de Saúde, a agenda prevendo as conferências de saúde e o 28 de abril, Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Por fim, além de reivindicar o respeito à política de cotas, o Coletivo de Mulheres reivindicou mais espaço de trabalho e o reconhecimento de todos os sindicatos quanto à existência e o trabalho deste coletivo.

O ponto alto da plenária foi a apresentação pela assessoria jurídica os seis eixos da campanha salarial, sob o tema "Valorização do Trabalho", seguida das sugestões de novas reivindicações apresentadas por dirigentes de vários sindicatos, pontos que devem compor a pauta de reivindicações a ser apresentada para a categoria avaliar e aprovar na assembleia do dia 24 aqui em nossa base.

Segundo avaliação preliminar da direção executiva do sindicato, neste ano teremos como desafio principal a conquista de um bom reajuste, acompanhando a evolução da economia, para melhorar a média salarial da categoria, e conquistar avanços nos direitos e benefícios do acordo coletivo.

Durante a plenária realizada pela Federação dos Metalúrgicos, ficou combinada a ação de esforços para efetivamente realizar a chamada campanha unificada no Estado, que não se dará apenas quanto à reivindicação salarial. Outros importantes itens serão colocados nas mesas de negociação de todos os sindicatos metalúrgicos do RS, como regular os acordos de PLR, adequar salários vinculando-os a cursos técnicos, estabelecer políticas de cargos, salários e promoções, representação legal no local de trabalho, liberdade de sindicalização e de participação em Sipats,
ampliação de benefícios e direitos (licença-maternidade, por exemplo), redução da jornada semanal de trabalho, entre outras importantes reivindicações.

 Voltar