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Aumento nos casos de Assédio Moral coloca Sindicato em alerta
Alta nas denúncias de assédio moral praticado por chefias em diversas empresas da base metalúrgica é preocupante.
14/09/2021


Alta nas denúncias de assédio moral praticado por chefias em diversas empresas da base metalúrgica é preocupante.


     Com a precarização acelerada das relações de trabalho por conta da Reforma Trabalhista do governo Temer em 2017, somada aos constantes e covardes ataques do governo Bolsonaro e Paulo Guedes aos trabalhadores em meio a uma Pandemia mundial em 2020, o Sindicato têm recebido crescentes relatos de assédio moral praticados por gestores em diversas empresas da base metalúrgica.


     A sensação de impunidade por conta da fragilização das leis deixou algumas chefias confortáveis para mostrar sua verdadeira face. Alguns começaram a se comportar como verdadeiros carrascos no ambiente de trabalho. Exigindo metas de produção absurdas, limitando acesso aos banheiros, hostilizando trabalhadores com gritos, xingamentos e fazendo comentários em tom de chacota para humilhar os colegas.


     O Diretor de Previdência e Saúde do Trabalhador do STIMEPA, Rudinei Fernandes, acredita que além de apurar e encaminhar as denúncias para a justiça é preciso entender as motivações que incitam estes abusos para que se possa cortar o mal pela raiz e impedir que se normalizem estes comportamentos desprezíveis no chão de fábrica.


     “Forçados a um modelo de trabalho fundamentado em competitividade, cumprimento de metas absurdas, ameaças e medo, os próprios trabalhadores começam a internalizar os discursos da empresa e seus gestores, criando um ambiente de trabalho tóxico e abrindo espaço para todo o tipo de abuso.” Avaliou.


     Rudinei lembra que estas práticas de assédio se tornam cada vez mais frequentes e vão se enraizando culturalmente no chão de fábrica se não forem combatidas, entendidas e corrigidas a tempo e reforça que os Diretores e Setor Jurídico do Sindicato já estão mobilizados apurando caso a caso, orientando os trabalhadores e encaminhando as denúncias para a justiça.

 

COMO IDENTIFICAR?

     O Assédio Moral acontece quando os trabalhadores são expostos a situações constrangedoras e/ou humilhantes durante o exercício de suas funções de trabalho. São casos em que predominam condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização. Mais comuns em relações de hierarquia autoritária, o assédio moral pode ocorrer em ataques verbais e físicos, bem como a desvalorização do trabalho de um colega ou o isolamento social. Pode abranger a violência física e psicológica. Qualquer pessoa em qualquer organização pode ser vítima de assédio moral.

Assista a live sobre Assédio Moral no Trabalho, realizada pela Comissão de Saúde da Mulher com a participação do Presidente do Conselho de Saúde de Gravataí e Diretor do STIMEPA, Marcelo Nascimento.

 

O QUE FAZER EM CASO DE ASSÉDIO?
Ressaltamos a importância que o trabalhador entenda seus direitos e saiba que está amparado pela estrutura do Sindicato e nosso departamento Jurídico. O trabalhador que estiver passando por situação de assédio, deve procurar imediatamente o representante do sindicato dentro da empresa ou entrar em contato com a Secretaria Geral do Sindicato pelo WhatsApp/Fone (51) 9.9723.7862 para tirar dúvidas ou encaminhar sua denúncia.

• COLETE INFORMAÇÕES: Anote com detalhe todas as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).

• NÃO SE CALE: Procure a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.

• PROCURE O SINDICATO: Relate o acontecido para o dirigente sindical dos metalúrgicos de sua empresa ou entre em contato direto com o sindicato pelo whatsapp ou telefone (51) 9.9723.7862 para tirar dúvidas ou encaminhar sua denúncia.

• EVITE conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.

• BUSQUE APOIO junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da autoestima, dignidade, identidade e cidadania.


RELEMBRE:

EMPRESA É CONDENADA A PAGAR 10 MILHÕES POR DANO MORAL COLETIVO NO RS

    Por dispensas discriminatórias de funcionários que retornaram de afastamentos previdenciários, além de assédio moral e tratamento degradante, uma conhecida empresa internacional de computadores no Rio Grande do Sul foi condenada em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho.
    A condenação foi estipulada em R$ 10 milhões a título de dano moral coletivo. No acórdão, existe também uma previsão de indenização de R$ 100 mil para cada funcionário que foi demitido depois de retornar ao trabalho após licença de saúde. A decisão é da 8ª turma do TRT da 4ª região.

    Na ação, o MPT apontou a existência de cobrança excessiva de metas, gestão por estresse, exigências impostas ao time de vendas, exposição dos rankings de venda com destaque para resultados negativos, atribuição de apelidos pejorativos, tratamento desrespeitoso e limitações para uso de banheiro

 
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