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Ato da CUT-RS e centrais em frente ao Piratini defende lockdown pela vida
O protesto fez parte do “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio emergencial de R$ 600"
25/03/2021




A defesa de um lockdown pela vida marcou o ato simbólico da CUT-RS, centrais sindicais, CPERS e movimentos sociais, no final da manhã desta quarta-feira (24/03), em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre.

Usando máscaras de proteção, passando álcool em gel e respeitando o distanciamento sanitário, dirigentes sindicais e ativistas sociais denunciaram a política de morte do presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), as 300 mil mortes de brasileiros e brasileiras na pandemia do coronavírus, o colapso da saúde, a falta de vacinas para imunizar a população e a irresponsabilidade do governador Eduardo Leite (PSDB) e de vários prefeitos, como o de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), que flexibilizaram as restrições da bandeira preta para vermelha, aumentando o risco de contaminação.

O protesto fez parte do “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio emergencial de R$ 600”, e ocorreu após manifestações em passarelas e viadutos na Capital e no Interior nas primeiras horas da manhã. Várias faixas e cartazes foram estendidos com dizeres de “vacina já para todos e todas”, “auxílio emergencial”, “lockdown já” e “Fora Bolsonaro”.

Governo genocida

Para o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, infelizmente estamos diante de um governo genocida que não está preocupado com a vida do trabalhador brasileiro. “Estamos aqui para afirmar o nosso posicionamento em defesa da vida e de vacina já para todos e todas”, afirmou.

Ele defendeu que somente com saúde será possível melhorar a situação econômica que estamos passando. “Não tem economia sem pessoas protegidas. Só com saúde e vida garantida. Teremos essa realidade com vacina, com auxílio emergencial de R$ 600, com serviço público valorizado e com emprego e renda”, disse.

Não queremos mais mortes

Também participaram entidades que representam os trabalhadores e as trabalhadoras da educação, que conseguiram uma liminar que suspendeu as aulas presenciais na pandemia.

“Estamos aqui para dizer ao governador que é necessário fazer lockdown de 14 dias no estado. Todos os cientistas têm dito que para conter o vírus é preciso diminuir a circulação de pessoas”, enfatizou a presidente do CPERS Sindicato, Helenir Aguiar Schürer.

A professora ressaltou que o governo estadual precisa ouvir a voz dos trabalhadores e dos cientistas. “Pedimos para que Eduardo Leite escute a ciência e não os empresários”, disse. “Para os empresários, se um trabalhador morre, eles contratam outro. Nós não queremos mais mortes. Não é hora de abrir o comércio, é hora de parar o estado”, completou Helenir, preocupada com mais de 800 mil infectados e quase 18 mil mortes no RS em função da Covid-19.

“O governador precisa se mexer. Não é possível que continue confiando no calendário de imunização ao governo Bolsonaro. Ele também tem autorização para comprar vacinas e conter essa tragédia que se abate sobre os gaúchos”, cobrou Helenir.

O diretor da CUT-RS e do Sintrajufe-RS, Marcelo Carlini, criticou o descaso dos governos com os serviços públicos e a política nefasta de privatizações no auge da pandemia. Ele repudiou a aprovação da PEC 280, com os votos da bancada governista, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, que acaba com o plebiscito para vender a Corsan, o Banrisul e a Procergs.

“Quem quer privatizar a água e a energia do povo também é genocida. E é essa a proposta do governador para a Corsan e a CEEE”, comparou o dirigente sindical.

 

Fonte: CUT RS

 

 
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