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A opção preferencial pelos ricos
Leia artigo do presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci
08/05/2020




Sob o título “A opção preferencial pelos ricos”, o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, divulgou artigo denunciando que “antes mesmo da pandemia do Covid-19, a economia brasileira já estava na UTI” e que “durante a pandemia, o governo continua optando pelos ricos”.

Para ele, as medidas tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, “estão sepultando vítimas do Covid-19 e, junto, as possibilidades de no futuro termos estabilidade econômica. Não é hora de abandonar impiedosamente os trabalhadores no campo de batalha sem armas, sem mantimentos e sem saber a quem se socorrer”.

“Temos que buscar recursos extras taxando as grandes fortunas, bem como os juros e dividendos dos endinheirados. O Estado é o pulmão da economia. É preciso pactuar políticas industriais e setoriais para gerar empregos e recuperar a renda”, defende Amarildo.

O texto foi publicado na edição do dia 07/05/2020 do jornal Diário da Manhã, de Pelotas, e nos portais Sul21 e Brasil de Fato.

Leia a íntegra do artigo do presidente da CUT-RS!

 

A opção preferencial pelos ricos

Estamos na era do esquecimento programado. O ocorrido de ontem torna-se obsoleto para ser lembrado no dia seguinte. Distraídos por um turbilhão de informações, perdemos a capacidade de discernimento. Facilmente passamos a acreditar em mitos e falsas “verdades” fabricadas nos laboratórios virtuais.

Antes mesmo da pandemia do Covid-19, a economia brasileira já estava na UTI. As medidas de austeridade fiscal, a escassez de investimentos do Estado, os créditos represados e a falta de horizontes derretiam importantes setores econômicos.

A indústria apresentava altos índices de ociosidade. O comércio aguardava as festividades para aumentar as vendas. Os empresários envergonhados por apoiar medidas desastrosas do atual presidente desejavam que algo acontecesse para ajustar seus negócios. Alguns, mais lúcidos, reclamavam do Estado certos incentivos setoriais para dinamizar a demanda.

Os trabalhadores enfrentavam o declínio na renda, endividamento familiar, serviços precários e o desemprego. É preciso lembrar que iniciamos o ano com aproximadamente 12 milhões de desempregados e 26 milhões sobrevivendo de bicos e subutilizados, segundos dados oficiais do IBGE.

Durante a pandemia, o governo continua optando pelos ricos. Editou propostas de emendas constitucionais, medidas provisórias e decretos que colocam nas mãos dos empresários um farto menu de opções para demitir, dispensar, suspender contratos, reduzir jornadas, etc.

Essas medidas estão sepultando vítimas do Covid-19 e, junto, as possibilidades de no futuro termos estabilidade econômica. Não é hora de abandonar impiedosamente os trabalhadores no campo de batalha sem armas, sem mantimentos e sem saber a quem se socorrer.

Temos que buscar recursos extras taxando as grandes fortunas, bem como os juros e dividendos dos endinheirados. O Estado é o pulmão da economia. É preciso pactuar políticas industriais e setoriais para gerar empregos e recuperar a renda.

A distribuição de renda é a melhor política econômica já encontrada. Com renda, a população cria demandas que serão atendidas pelos setores produtivos e de serviços, criando um círculo virtuoso de crescimento.

 

 

Fonte: CUT-RS

 
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