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Governo cancela antecipação da 2ª parcela do auxílio e desautoriza Lorenzoni
Ministério da Cidadania alega que faltam recursos no orçamento para o pagamento das parcelas e pede crédito suplementar
23/04/2020


Evarista Sá/AFP
O ministro Lorenzoni,presente na coletiva que anunciou a antecipação da 2ª parcela, cancelou a medida em nota posterior


O governo de Jair Bolsonaro (sem partido) voltou atrás e não vai mais antecipar o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para os trabalhadores informais. A Caixa Econômica Federal havia anunciado, nessa segunda-feira (20/04), que anteciparia o pagamento para esta quinta quinta-feira (23/04).

Nesta quarta-feira (22/04), o Ministério da Cidadania, chefiado por Onyx Lorenzoni, divulgou em nota que faltam recursos no orçamento para fazer o pagamento do benefício e que será preciso aprovar um crédito suplementar para garantir a antecipação da segunda parcela, além do pagamento da primeira.

Lorenzoni, que havia anunciado a antecipação da segunda parcela foi desautorizado por Bolsonaro. Respondendo a um comentário em seu perfil no Facebook, Bolsonaro afirmou que "nada foi cancelado" e que "um ministro anunciou sem estar autorizado que iria antecipar a segunda parcela".

“Em virtude disso, por fatores legais e orçamentários, pelo alto número de requerentes que ainda estão em análise, estamos impedidos legalmente de fazer a antecipação da segunda parcela do Auxílio-Emergencial”, diz o texto, que informa que a questão orçamentária foi alertada pela Controladoria Geral da União (CGU).

A partir de agora a liberação do recurso está nas mãos do Ministério da Economia por meio do pedido da pasta de Cidadania de “revisão para uma suplementação orçamentaria”.

Segundo a nota, as três parcelas do auxílio vão exigir um desembolso de R$ 32,7 bilhões cada uma e informa que já foram transferidos para a Caixa R$ 31,3 bilhões. Além disso, um contingente de 12 milhões de trabalhadores ainda não receberam a primeira parcela.

É o caso da família da auxiliar de dentista Letícia Santos Gabriel, de 22 anos. Ela mora com o marido, que é motoboy de aplicativo e trabalhador autônomo, e os dois filhos de 8 e 4 anos. Está desempregada, porque foi afastada do trabalho devido ao início da quarentena de prevenção ao novo coronavírus, e tenta acessar o recurso desde a primeira semana de liberação do aplicativo.

“Eu me cadastrei no auxílio emergencial no dia 10 de abril e só hoje tive o retorno que ele foi negado por dados incorretos. Eu solicitei novamente. Também fiz a solicitação do benefício para o meu marido, o dele foi aprovado, mas não recebeu”, explica ela, que chegou a procurar o atendimento telefônico da Caixa Econômica Federal, o 111, que informou que o marido iria receber a partir do dia 22, mas o recurso ainda não está na conta-poupança.

A impressão de Letícia é que eles não podem contar com o auxílio emergencial, mesmo sendo tão necessário para o sustento da família. O sentimento é de “insegurança”, como ela definiu. "Hoje o dinheiro que meu marido consegue fazer no aplicativo não é o mesmo de antes. A gente consegue pouco na realidade. Estamos conseguindo, por enquanto, para comer. Essa é a preocupação é de milhões de brasileiros que vivem na mesma situação que a minha”.

Reclamações como a da auxiliar de dentista têm saltado nas redes sociais sobre o não recebimento do benefício, falhas no sistema e demora no retorno da análise dos dados. Muitas delas sobre o aplicativo Caixa Tem para movimentação do dinheiro recebido do governo.

A impressão de Letícia é que eles não podem contar com o auxílio emergencial, mesmo sendo tão necessário para o sustento da família. O sentimento é de “insegurança”, como ela definiu. "Hoje o dinheiro que meu marido consegue fazer no aplicativo não é o mesmo de antes. A gente consegue pouco na realidade. Estamos conseguindo, por enquanto, para comer. Essa é a preocupação é de milhões de brasileiros que vivem na mesma situação que a minha”.

Reclamações como a da auxiliar de dentista têm saltado nas redes sociais sobre o não recebimento do benefício, falhas no sistema e demora no retorno da análise dos dados. Muitas delas sobre o aplicativo Caixa Tem para movimentação do dinheiro recebido do governo.

Fonte: Brasil de Fato

 
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