Nesta quinta-feira, 21, com o termômetro marcando 10ºC, o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre amanheceu em frente à ThyssenKrupp, em Guaíba. Em mais uma assembleia da Campanha Salarial, que reivindica um reajuste de 2,5% em cima do INPC, os diretores dialogaram com os trabalhadores acerca das pautas econômicas e principalmente sobre a luta contra a terceirização.

Segundo denúncias dos trabalhadores (as), a empresa está usando as normas da Reforma Trabalhista (aprovada em novembro ultimo) e terceirizando parte da produção na atividade fim. Esta atitude está causando instabilidade nos trabalhadores e os deixando inseguros com relação ao futuro. O diretor da região, Rudinei Fernandes, relata que o argumento da empresa é o mesmo de sempre: "precisam baixar os custos".

Os metalúrgicos e metalúrgicas da ThyssenKrupp já sinalizaram que estão dispostos a começar uma série de paralisações para impedir o desmonte da fábrica e proteger seus empregos. O sindicato entende que essa medida é apenas para aumentar o lucro dos patrões sucateando a mão de obra dos trabalhadores. Tanto que uma das pautas centrais dessa Campanha é a Terceirização e a Rotatividade. Com a Reforma Trabalhista,o trabalhador ficou ainda mais vulneravel perando à empresa  e o presidente, Lírio Segalla, ressalta que os terceirizados de uma empresa vivem “condições fragilizadas de representação”. 

O diretor da região, Rudinei Fernandes, acrescenta ainda que este é um momento de embate difícil e a união de todos junto ao sindicato é necessária é necessária para uma vitória da classe trabalhadora.

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