Após cerca de 40 horas de viagem, a delegação metalúrgica do nosso Sindicato chegou a Brasília por volta das 7h da manhã da última quarta-feira,24. Apesar da trajetória longa, nossos diretores estavam animados pela luta. A concentração, que reuniu a CUT e demais centrais sindicais, ficou até meio dia no estádio Mané Garrincha, e perto das 13h começou a marcha em defesa da classe trabalhadora.

Mais de 200 mil pessoas marcharam em direção a Explana, onde foram recepcionadas com bombas e balas de borracha. Em poucos minutos, o que era para ser um ato pacífico contra o governo ilegítimo de Temer, se tornou um cenário de guerra. A polícia militar reprimiu os manifestantes deixando cerca de 50 feridos, entre eles uma criança ficou com um dos olhos perfurado por bala de borracha e um idoso, que ainda se encontra em estado grave, ferido com bala de verdade.

Apesar da enorme repressão policial, os manifestantes resistiram ao longo da tarde histórica de 24 de maio de 2017 demonstrando sua insatisfação com as políticas de arrocho adotadas pelo governo Temer contra a classe trabalhadora.

Perto das 17h, grande parte da marcha começou a retornar ao estádio Mané Garrincha. No caminho de volta, a polícia deu continuidade aos ataques, até as proximidades da Rodoviária.

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Fonte: Sarah Lima *com informações de STIMMMEC

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