Notícias
 
‘Greve geral será nossa resposta aos golpistas’, diz presidente da CNM/CUT
Paulo Cayres reforça importância da paralisação desta sexta (28) para barrar ataques à aposentadoria e aos direitos trabalhistas. CUT relembra greves gerais de sua história.
25/04/2017


Divulgação


 De norte a sul do país, trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo estão aprovando, em assembleias, a adesão à greve geral desta sexta (28) convocada pela CUT, demais centrais e pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. A expectativa é a que esta será a maior greve geral da história recente do Brasil.

Com apoios importantes de organizações como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a paralisação vai mostrar ao governo golpista de Michel Temer e seus aliados no Congresso Nacional que a classe trabalhadora não vai permitir que acabem com a aposentadoria e os direitos trabalhistas.

“Os metalúrgicos e as metalúrgicas da CUT estão mobilizados para cruzar os braços na sexta. Não podemos permitir que arranquem direitos e conquistas obtidos com muita luta. A greve também vai desmistificar a propaganda enganosa dos golpistas e da mídia de que sem a reforma da Previdência, a aposentadoria fica em risco e que, com menos direitos trabalhistas, haverá mais empregos”, destaca Paulo Cayres, presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT. “Esses argumentos são mentirosos. A Previdência não está quebrada, como muitos estudos mostram, e empregos são gerados com crescimento econômico e não com retirada de direitos, como já vimos durante o governo Lula, quando vivemos período de pleno emprego com a economia a todo o vapor”, completa.

Cayres lembra ainda que, desde a fundação da CUT em 1983, a Central esteve à frente de cinco greves gerais, que foram fundamentais para forçar o governo a rever as políticas de reajuste salarial, para inserir direitos na Constituição de 1988 (que agora estão ameaçados) e barrar retrocessos. “É a nossa capacidade de organização, mobilização e luta que nos faz avançar. E será ela que vai barrar esse feroz ataque. A greve geral será nossa resposta aos golpistas”, conclui.

Greves gerais convocadas pela CUT
O Centro de Documentação da CUT fez um breve resumo das greves gerais organizadas pela Central e seus sindicatos. Confira as datas e as reivindicações:

• 12 DE DEZEMBRO DE 1986
A greve geral foi convocada pela CUT e CGT (Central Geral dos Trabalhadores) em defesa dos salários, pelo congelamento geral dos preços, em defesa das estatais, contra o Plano Cruzado e o pagamento da dívida externa. Contou com a adesão de 25 milhões de trabalhadores/as que realizaram manifestações por todo o País. Em algumas regiões, como no ABC paulista, a paralisação foi total.

• 20 DE AGOSTO DE 1987
A greve geral, organizada pela CUT e CGT, protestava contra o Plano Bresser, que arrochava os salários. Milhões de trabalhadores/as, novamente, cruzaram os braços em todo o País. Em várias capitais e grandes cidades ocorreram manifestações.

• 14 E 15 DE MARÇO DE 1989
A CUT e a CGT se uniram para a realização desta greve geral contra o plano econômico denominado Plano Verão, a recessão e o desemprego, pela recuperação das perdas salariais e o reajuste mensal de salários de acordo com a inflação, além do congelamento real dos preços dos produtos de primeira necessidade. Cerca de 35 milhões de trabalhadores/as aderiram ao movimento, com grandes manifestações nas capitais e regiões metropolitanas.

• 22 E 23 DE MAIO DE 1991
Convocada pela CUT, Confederação Geral dos Trabalhadores e Central Geral dos Trabalhadores, exigia reposição das perdas salariais, garantia de emprego, defesa dos serviços públicos, reforma agrária, fim dos aumentos abusivos nos preços dos aluguéis e prestações da casa própria e a defesa da democracia. Várias categorias paralisaram suas atividades em todo o País, envolvendo cerca de 19,5 milhões de trabalhadores.

• 21 DE JUNHO DE 1996
A greve nacional contra as políticas neoliberais de FHC foi deflagrada com sucesso em todo o País. Organizada pela CUT, CGT e Força Sindical, tinha como principais reivindicações: emprego, salário, aposentadoria digna, reforma agrária e manutenção dos direitos sociais dos trabalhadores/as. Aproximadamente 12 milhões de trabalhadores/as paralisaram os serviços em todo o Brasil.

(Fonte: Assessoria de Imprensa da CNM/CUT, com informações da CUT Nacional)

 
Veja também
 
 
 
 
 
 
 
Redes Sociais
 
 
Folha Metalúrgica
 
Assista
 
Escute
Escolha o áudio abaixo...

 
Boletim Eletrônico
Receba em seu e-mail o boletim eletrônico e informes do Sindicato

Não quero mais participar
 
Veja Também
 
 
Serviços
  Benefícios para Associado
  Tesouraria
  Jurídico
  Homologação
  Saúde
  Catálogo de Convênios e Parcerias
O Sindicato
  Institucional
  História
  Diretoria
  Base do Sindicato
  Subsedes
  Aposentados
  Colônia de Férias
  Lazer
Convenções
  Metalurgia
  Reparação de Veículos
  Máquinas Agrícolas
  Siderurgia
Galerias
  Fotos
  Escute
  Notícias
  Opinião do Sindicato
  Folha Metalúrgica
  Publicações
CNM  FTM RS  CUT
 
STIMEPA - Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre
Av. do Forte, 77 - Cristo Redentor - CEP 91.360-000;
Telefone: (51) 3371.9000 - Porto Alegre - RS.
De segunda à sexta, das 8h às 17h.
 
Omega Tecnologia