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Porto de Rio Grande oficializa o novo calado de 47 pés
04/08/2010


O aumento do calado do principal porto gaúcho deverá ser homologado até outubro, prevê o superintendente do porto rio-grandino, Jayme Ramis. Apesar da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) ainda não ter sido notificada oficialmente da conclusão da obra, o ministro dos Portos, Pedro Brito, anunciou na sexta-feira a finalização da dragagem de aprofundamento.

Ramis adianta que a expectativa é de que seja confirmado e homologado pela Capitania dos Portos o incremento de calado de 42 pés (12,8 metros) para 47 pés (14,3 metros). Ele comenta que, para usufruir dessa profundidade, ainda será preciso tomar algumas medidas como sinalização e balizamento. Com o novo calado, Ramis calcula que os navios poderão acrescentar até 20 mil toneladas em cargas a serem movimentadas em Rio Grande.

Iniciada em agosto de 2009, a dragagem coloca o porto rio-grandino entre os mais profundos do Conesul, contribuindo para consagrá-lo como um Hub Port (porto concentrador de cargas). A obra contou com investimento de R$ 196 milhões, sendo R$ 147, 5 milhões por parte da Secretaria de Portos (SEP), por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e R$ 48,5 milhões por parte do governo do Estado. Com o término dos serviços, o porto também passa a contar com 18 metros no canal externo (fora dos molhes da Barra), que antes era de 14 metros. Já no canal interno (entre os molhes da Barra e píer petroleiro) a profundidade passou dos 14 para 16 metros. O trabalho foi executado pelo consórcio formado pela Odebrecht e Jan de Nul. Para realizar a obra foi usada a draga Juan Sebastián de Elcano, com capacidade de cisterna para armazenar 16,5 mil metros cúbicos de sedimento.

O superintendente salienta que o prolongamento dos molhes da Barra foi fundamental para o aumento do calado, impedindo o constante assoreamento. Ele relata que a expansão do molhe Oeste está concluída e no Leste restam apenas cerca de 30 metros para serem realizados. Com as melhorias na operação portuária e a consolidação do polo de construção naval em Rio Grande, Ramis adianta que deverá ser feito um replanejamento do potencial de oportunidades econômicas na região. Neste segundo semestre, deverá ser aberto um processo licitatório para contratar a empresa que realizará esse estudo. O dirigente aponta que deverão ser abordadas na pesquisa as possibilidades de expansão portuária e demandas que possam ser absorvidas por cidades próximas a Rio Grande. Para este ano a perspectiva é de que aproximadamente 30 milhões de toneladas sejam movimentadas pelo porto gaúcho. Com as melhorias implementadas, a estimativa é de que em 2011 ocorra um crescimento de 15% a 20% deste total.

 
 
 
 
 
 
 
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