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"Reforma da Previdência é o presente que nenhum trabalhador pediu", diz Presidente da CUT-RS
A proposta aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos
22/12/2016


Sarah Lima / STIMEPA


 Às vésperas do Natal, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS) lançou nesta quarta-feira (21) uma nova frente de luta contra a Reforma da Previdência. Em nota publicada no site da entidade, foi informado que "um panfleto começou a ser distribuído para a população, explicando o conteúdo da PEC 287/2016 que o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (PMDB) enviou no último dia 6 ao Congresso Nacional e que acaba com o direito à aposentadoria para a maioria dos homens e mulheres, do campo e da cidade".

O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, salienta que "o objetivo é esclarecer os trabalhadores e dialogar com a sociedade”. Segundo o texto, "o material também desmistifica a mentira do déficit da Previdência, que o governo e a mídia tradicional divulgam, mas que não existe". "Manipulam os números e escondem todas as fontes de receitas", diz o texto.

A proposta aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos. Segundo o cálculo do governo, aos 65 anos e com 25 anos de contribuição, o valor do benefício será de 76% da média de todas as contribuições. Com 26 anos de contribuição, 77%. Com 27 anos, 78%. O percentual chega a 100% (aposentadoria integral) com 49 anos de contribuição.

Olho nos deputados e senadores

Segundo Claudir, o panfleto destaca ainda que "é preciso ficar de olho e fiscalizar os deputados e senadores". O material denuncia que o deputado gaúcho e golpista Alceu Moreira (PMDB), afiliado político do ministro Eliseu Padilha, foi o relator na CCJ da Câmara, tendo feito um parecer relâmpago favorável à admissibilidade da PEC 287 em menos de 48 horas, sem qualquer debate com a sociedade. O texto foi aprovado na madrugada do último dia 15 (uma semana depois), por 31 votos a favor e 20 contra. PMDB, PSDB, DEM, PP e PPS, dentre outros, foram favoráveis à reforma, enquanto PT, PDT e PCdoB, entre outros, foram contrários.

Dos gaúchos que integram a CCJ da Câmara, votaram a favor os deputados Alceu Moreira (PMDB), Covatti Filho (PP), Darcísio Perondi (PMDB) e José Fogaça (PMDB). Votaram contra a deputada Maria do Rosário (PT) e os deputados Afonso Motta (PDT) e Pompeo de Mattos (PDT).

"Em fevereiro do ano que vem, na volta do recesso parlamentar, será instalada uma comissão especial para discutir a proposta na Câmara. Por isso, precisamos pressionar desde agora os deputados, começando a denunciar os que votaram a favor da reforma da Previdência na CCJ da Câmara", orienta Claudir.

Fonte: Brasil 247 com informações da assessoria da CUT-RS

 
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