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Ex-jornalista da Globo critica grande mídia e diz que emissora se presta a “envenenar a sociedade”
Paulo Henrique Amorim diz que Globo e suas retransmissoras escondem e manipulam a verdade
22/04/2016




Convidado para participar do painel “Mídia e o Estado Democrático de Direito”, promovido pela CUT-RS em parceria com sindicatos de professores e jornalistas, realizado no auditório do Hotel Embaixador, centro de Porto Alegre, na manhã da quarta-feira, 20 de abril, o blogueiro e apresentador de jornalismo da Rede Record e ex-funcionário das Organizações Globo, Paulo Henrique Amorim, afirmou que o grande papel da maior emissora de TV do Brasil é “envenenar a sociedade”.

Por meio de sua programação, a Globo e suas retransmissoras – como a RBS, por exemplo – escondem e manipulam a verdade. “A Globo é o que é pelas informações que deixa de veicular. O que importa é as pessoas não saberem da verdade. Tanto que não se fala das pedaladas fiscais, motivo do processo de impeachment”. Além disso, a Globo dá ordem ao golpe todos os dias, ordenando os fatos de acordo com os interesses de setores empresariais, que querem o poder para atacar os direitos trabalhistas. “Prova disso foi o espetáculo midiático que vimos no domingo”, disse.

Ao analisar o comportamento da grande mídia na atual conjuntura, Amorim não poupou os grandes veículos de comunicação – a quem se refere como PIG, Partido da Imprensa Golpista – hoje nas mãos de pouquíssimas famílias.

Amorim também lembrou das realizações dos governos de Lula e Dilma. “Notícias boas ou positivas para o país são boicotadas. Há obras de infra-estrutura acontecendo no Brasil, só comparadas com as da China, mas não sai uma linha sobre isso”. Por outro lado, se a notícia é ruim para o governo, ganha ampla e massiva cobertura, tudo para fazer a população crer que o governo nada faz e é incompetente.

Amorim acredita que o empenho da Globo de derrubar o governo democrático e popular de Dilma, além de atender o anseio da elite e dos empresários brasileiros, é voltar a reocupar o Ministério das Comunicações e sentar no caixa do Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES.

A influência nociva da Globo nas mentes dos brasileiros não é de hoje. Amorim afirmou que o governo Sarney era mandado pela Globo e que a emissora sempre esteve do lado de governos conservadores durante e depois da Ditadura Militar. Os alvos: a esquerda, os movimentos sociais e personalidades como Leonel Brizola e Lula da Silva. Lembrou da manipulação da emissora durante os debates presidenciais. “Em 2006, às vésperas da eleição, o Jornal Nacional ignorou a queda do avião da Gol, que teve 122 mortes, porque toda a edição foi com matérias para impedir que Lula se reelegesse no primeiro turno”, lembrou.

Para ele, Lula foi prejudicado pela emissora, mas nada fez para mudar este quadro. “A democratização da mídia não aconteceu no país porque não o governo não quis”, avaliou o jornalista, criticando os mandatos de Lula e Dilma. Para ele, “agora o golpe já aconteceu e o maior derrotado foi o cidadão brasileiro”. Amorim disse que um possível governo Temer não teria a legitimidade necessária e disse que Marina Silva pode não vencer a disputa presidencial na futura eleição. Aproveitou para defender a antecipação de eleições diretas como alternativa para o país.

 
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