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Coletivos da CNM/CUT traçam seus planos de ação para 2016
Confira a avaliação dos secretários responsáveis pelas áreas temáticas e um resumo do plano de ação traçado pelos coletivos da CNM/CUT para 2016
05/02/2016


Terminou nesta quinta-feira (04), no Instituto Cajamar (SP), o encontro dos Coletivos Nacionais de Mulheres, Igualdade Racial, Formação, Juventude e Saúde da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT). Após três dias de debates, os coletivos finalizaram a atividade com o plano de ação para este ano.

Os principais pontos de ação do Coletivo de Saúde é a realização de seminários regionais sobre a saúde da mulher e o curso para os representantes de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes). Além disso, está previsto o seminário de atualização da NR-12, que trata da segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.

De acordo com o secretário de Saúde da Confederação, Ricardo Ferreira, a Norma Regulamentadora 12 será o centro do debate neste ano porque existe um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados que pretende extingui-la. “Sabemos que se a Norma for anulada os acidentes de trabalho irão aumentar. E este será o maior retrocesso no que diz respeito a saúde do trabalhador”, disse.

“Inclusive, a CNM/CUT elaborou uma cartilha sobre a Norma (clique aqui) para orientar os sindicatos de metalúrgicos da CUT e os trabalhadores sobre a importância de um local seguro e saudável”, completou.

Já para contribuir com o debate do Coletivo da Juventude, houve uma troca de experiências com Laryssa Sampaio, do Levante Popular da Juventude, e uma oficina sobre Organização no Local de Trabalho, que teve à frente Fernando Cardoso, assessor da presidência da CNM/CUT.

“Precisamos ser solidários com o movimento social porque a categoria metalúrgica sempre teve um papel importante nas transformações da sociedade. Mas não podemos esquecer de fortalecer a organização no local de trabalho. Somos trabalhadores e temos que lembrar o tempo todo que mulheres, negros e jovens pertencem à mesma classe”, avaliou o secretário de Juventude da Confederação, Silvio Ferreira.

Ainda de acordo com o secretário, o principal plano de ação para 2016 é fortalecer os coletivos regionais e realizar encontros de jovens metalúrgicos nas regiões que não possuem seus próprios coletivos.

“Cada representante do coletivo ficou com a responsabilidade de levar a política de juventude da CNM/CUT para seu Estado. Posteriormente, a ideia é realizar um encontro nacional da juventude metalúrgica da CUT”, concluiu Ferreira.

Mulheres

Fortalecer e divulgar o 1º Módulo do Curso de Capacitação de Lideranças Sindicais, destinado apenas para mulheres, é o principal plano de ação para o Coletivo de Mulheres. A atividade será realizada já entre os dias 23 e 25 de fevereiro, na sede da CNM/CUT, em São Bernardo do Campo (SP).

“O curso tem o objetivo de desenvolver um processo de capitação de lideranças femininas para que elas sejam empoderadas no movimento sindical e, até mesmo, na política. A formação é o melhor caminho para que isto aconteça”, revelou a secretária de Mulheres da Confederação, Marli Melo.

Além disso, o Coletivo também planejou o mapeamento das mulheres metalúrgicas sindicalizadas no país. “Temos os números de mulheres que estão na base da CUT, porém não sabemos quantas dessas são associadas aos seus sindicatos. Queremos conhecer quem são essas mulheres e como podemos fortalecer o seu trabalho. Este dado também irá auxiliar a campanha de sindicalização de mulheres”, avaliou Marli.

Formação

O Coletivo de Formação estabeleceu como principal meta a publicação de um almanaque para resgatar a história da formação metalúrgica da CUT.

Segundo a secretária que comanda a pasta, Michelle Marques, o almanaque terá a contribuição de todos os membros do Coletivo. “De norte a sul do país todos irão trazer conteúdo das suas regiões e contribuir para que história formativa dos metalúrgicos não seja perdida. A ideia é publicar o almanaque até 2018, mas é um processo que deve ser iniciado desde agora”, afirmou.

Além disso, o plano de ação também prevê a continuação dos encontros regionais. Estão previstos para este ano encontros nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Rio de Janeiro e Nordeste. “Estes encontros regionais acontecem porque a CNM/CUT quer contribuir com a formação metalúrgica a partir das realidades de cada estado. Não podemos levar um modelo pronto sem conhecer as especificidades de cada região”, disse a secretária.

Igualdade Racial

Já o principal plano de ação do Coletivo de Igualdade Racial é a idealização de um seminário nacional para discutir o racismo no mundo do trabalho e suas consequências.

Para Christiane dos Santos, secretária de Igualdade Racial da Confederação, o mercado de trabalho revela a discriminação e o racismo no país. “A mulher negra, por exemplo, recebe 40,88% a menos do que um homem branco e o percentual para jovens negros é 32,25% a menos. Por isso, a importância do movimento sindical discutir o tema no espaço de trabalho e na sociedade”, disse a dirigente.

Ainda de acordo com Christiane, a discussão do tema será levada aos estados de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e São Paulo através do curso de Curso de Formação Sindical "Combate ao Racismo para a Construção da Igualdade Racial" que formou dirigentes de todo país. Ao final deste curso que foi criado o Coletivo Nacional de Igualdade Racial da CNM/CUT (leia aqui).

“O objetivo é que ao final do curso nesses estados sejam criados os coletivos regionais. É uma luta que deve ser permanente para desconstruir o preconceito racial enraizado na sociedade”, finalizou.

 

Fonte: Shayane Servilha - Assessoria de Imprensa da CNM/CUT

 
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