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Exportações do Rio Grande do Sul avançaram 24,8% em novembro
Setor industrial gaúcho respondeu por 81,6% de tudo que o Estado embarcou e aumentou em 9,2% suas vendas no período, somando US$ 1,07 bilhão
17/12/2015


As exportações do Rio Grande do Sul cresceram 24,8% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2014, e totalizaram US$ 1,31 bilhão. A principal contribuição veio dos produtos básicos (commodities), que registraram avanço de 307% devido à demanda elevada por soja da China. Por sua vez, o setor industrial gaúcho respondeu por 81,6% de tudo que o Estado embarcou e aumentou em 9,2% suas vendas no período, somando US$ 1,07 bilhão.

Este foi apenas o segundo crescimento nessa base de comparação desde março. O outro havia sido em setembro, quando houve a contabilização de uma plataforma de petróleo e gás como exportação. "Tivemos uma notícia animadora vinda da Argentina, que anunciou a retirada das barreiras à importação a partir do início do ano que vem. A taxa de câmbio também deverá ajudar", afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao avaliar a balança comercial.

De um total de 23 segmentos fabris que realizaram embarques, oito cresceram, oito caíram e sete se mantiveram estáveis. As categorias com as maiores contribuições positivas foram celulose e papel (313,3%), madeira (300%) e alimentos (12,5%). Já produtos químicos (-10,3%) e máquinas e equipamentos (-7,5%) sofreram as quedas mais significativas.

Em relação aos parceiros comerciais de novembro, em relação a igual mês do ano passado, a China ficou em primeiro lugar (US$ 173,8 milhões), elevação de 181%, com a soja como produto mais solicitado. A segunda posição do ranking ficou com a Argentina (US$ 125,3 milhões), que aumentou em 24,3% as encomendas e recebeu principalmente veículos automotores. Na sequência vieram os EUA (US$ 93,0 milhões), ao expandirem em 15,3% seus pedidos, basicamente tabaco não-manufaturado.

Ainda nessa base de comparação, as importações totais gaúchas caíram 40,5%, somando US$ 841 milhões - o menor valor registrado desde 2006. Com exceção de combustíveis e lubrificantes (6,3%), todas as categorias de uso tiveram diminuições. Aproximadamente 75% da queda é explicada pelos bens intermediários (-47,8%), que estão diretamente atrelados à fraca dinâmica industrial. Além disso, a desvalorização da taxa de câmbio e o pessimismo dos empresários em relação ao futuro ajudam a explicar o resultado.

Entre janeiro e novembro, as exportações retraíram 5,4%, enquanto a indústria recuou 8,2%. Coque e derivados de petróleo (-82,4%), tabaco (-14,5%), couro e calçados (-13,4%), produtos químicos (-10,4%) e produtos alimentícios (-7,5%) lideraram as perdas.

 

 

Fonte: Dieese

 
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