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Desemprego se mantém estável em outubro na Região Metropolitana de Porto Alegre
Segundo a pesquisa organizada pelo Dieese, pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) e pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), 16 mil pessoas deixaram o mercado e 14 mil vagas foram cortadas
26/11/2015


Pela primeira vez desde fevereiro, o número de trabalhadores desempregados na Região Metropolitana de Porto Alegre parou de aumentar. Em outubro, na verdade, ele até caiu, para 188 mil pessoas (eram 190 mil em setembro), segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-RMPA) divulgada nesta quarta-feira (25), o que fez a taxa se manter nos mesmos 10,1% do mês anterior. O resultado, porém, não significa que foram abertas novas vagas – elas continuaram sendo fechadas, mas as pessoas saíram do mercado do trabalho em volume ainda maior.

Ao todo, em outubro, segundo a pesquisa organizada pelo Dieese, pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) e pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), foram 16 mil pessoas que deixaram o mercado, enquanto 14 mil vagas foram cortadas. “Conseguimos identificar que são pessoas com mais de 50 anos de idade, que provavelmente tenham entrando com pedido de aposentadoria por conta da mudança nas regras”, argumenta a economista do Dieese, Virginia Donoso.

Mesmo assim, o estancamento no aumento da taxa é saudado pela economista. “É um sinal de que as coisas possam estar começando a mudar”, projeta a economista, referindo-se ao grande aumento do desemprego no ano na região. Em janeiro, por exemplo, o indicador apontava 5,9%, montante bem menor do que o atual.

Por outro lado, a pesquisa também traz outro fator menos animador. Ao contrário dos outros anos, nos quais outubro costumava registrar expansão no número de vagas principalmente no comércio em função das vendas de fim de ano, o movimento não foi percebido em 2015. Ao invés de abrir cerca de 10 mil vagas no mês, como era comum, o varejo eliminou 8 mil empregos neste ano.

Segundo Virginia, a expectativa, que precisa ser confirmada na próxima pesquisa, é de que a contratação dos temporários no comércio aconteça, mesmo que em número menor, mais perto do Natal. Além da desaceleração do consumo, a incerteza em relação ao pagamento do 13º salário do funcionalismo público, base consumidora muito relevante na região, também é apontada como um fator para o mau resultado. “Esperamos que, quando esse quadro estiver mais definido, o comércio consiga absorver as pessoas que estejam disponíveis. A tendência é que essas contratações fiquem mesmo para o último período”, aposta a economista.

Além do comércio (-2,5%), outros setores que registraram redução nos empregos em outubro foram os serviços (-1,2%) e a indústria de transformação estabilidade (-0,4%). O único aumento aconteceu na construção civil (3,5%), refletindo um esperado aumento também no número de reformas e na retomada de obras que estavam paradas anteriormente, segundo Virginia.

Mesmo assim, Porto Alegre repetiu em outubro, também, a segunda colocação nas menores taxas entre as regiões metropolitanas pesquisadas, atrás de Fortaleza. A região da capital cearense detém, atualmente, a menor taxa de desemprego, 9,4%, embora tenha registrado aumento no índice no último mês.

O cenário de estabilidade, porém, não foi exclusivo de Porto Alegre, sendo percebido também em outras capitais, principalmente São Paulo. “Parar o aumento de desemprego em São Paulo, uma capital tão importante, já dá um termômetro de que possa ter uma luz no fim do túnel”, completa Virginia.

 

Fonte: Jornal do Comércio

 
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