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Movimentos sociais retomam Campanha da Constituinte
Reforma política por meio de uma Constituinte exclusiva do sistema político é hoje uma das reivindicações mais importantes do movimento social organizado
08/09/2015


Reforma política por meio de uma Constituinte exclusiva do sistema político é hoje uma das reivindicações mais importantes do movimento social organizado. Medida que, uma vez implementada, seria o ponto de partida para o combate efetivo à corrupção em nosso País.

Nesta sexta-feira, 4 de setembro, semana em se que completa um ano da realização do Plebiscito Popular - que recolheu mais de 8 milhões de votos “Sim” à Constituinte - as diversas entidades dos movimentos social e sindical que participam da organização e divulgação da campanha, entre elas a CUT -, realizaram o Encontro Nacional e Popular pela Constituinte, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

O Encontro teve o objetivo de retomar e reforçar a organização de comitês populares, de forma a mobilizar cada vez mais pessoas a somarem-se à Campanha.

Na análise de conjuntura foi destacado, especialmente, que a atual crise política e econômica do País é decorrente do retrógrado sistema político brasileiro e de uma política econômica recessiva. Para os movimentos presentes, o desafio é colocar as reformas estruturais na agenda nacional e, para isso, além de ampliar e intensificar a luta é preciso conter a direita. Já nas reuniões em grupos foram discutidos os desafios para a intensificação da Campanha, estratégias, retomada e ampliação dos comitês e formação.

 

Plenária Final

Diversidade. Esta palavra resume não apenas a representatividade dos movimentos presentes no Encontro, mas também o clima geral que perdurou durante todo o dia, de sol quente e de energia humana. Jovens, mulheres e homens, negros e negras de movimentos do campo e da cidade, vindos de todas as regiões do País, todos em unidade - na pauta e na seriedade das discussões, e também na alegria e descontração trazidas pela música, arte e dança, proporcionadas espontaneamente pelos participantes a cada intervalo.

Foi nesse cenário que a Plenária Final aprovou as estratégias e ações da Campanha da Constituinte para o próximo período. Mais de 800 pessoas dispostas a fazer com que tome corpo novamente, por todo o Brasil.

“Os comitês populares continuam a ser nossa forma de organização de base”, diz Julio Turra, da Executiva Nacional da CUT. “Regionalmente, vamos construir comitês com atividades de formação, de propaganda e daremos a orientação para que sejam realizadas assembleias, convocando associações de moradores, sindicatos, entre outros, para debater o que esperamos de uma Constituinte e qual o conteúdo social que uma constituinte deve ter”, reforça.

“Saímos daqui animados, com muita força para construção de assembleias populares para debater com todo o povo brasileiro, em todos os rincões desse país, que constituinte nós queremos e como vamos construí-la”, comemora Paola Estrada, da Consulta Popular.

Segundo Paola, esta nova conjuntura coloca um desafio muito maior, que é relacionar o tema da Constituinte e da Reforma Politica com todos os problemas fundamentais do povo brasileiro que ainda não foram resolvidos, como saúde, educação terra moradia, transporte, direito à cidade, entre tantos outros. “As assembleias populares têm a proposta de construir pela base esse movimento, para que o povo se aproprie desse debate e construa essa relação”, enfatiza Paola.

Julio Turra avalia que “numa conjuntura pautada pela questão da reforma politica - que não vai sair de dentro do Congresso - e diante da crise politica, social, econômica e institucional no Brasil que se aprofunda, é importante começar esse debate como saída política. Com esse Congresso não dá, a prova está no Eduardo Cunha”, finaliza.

 

Fonte: Portal CUT

 

 
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