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Preços da cesta básica voltam a cair na maioria das capitais
Pão francês, açúcar, leite e carne bovina registram alta, enquanto óleo de soja e tomate têm retração
06/08/2015


Os preços da cesta básica caíram, em julho, em 11 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese, repetindo o mês anterior, quando o instituto havia registrado queda na maioria (15) das cidades. Desta vez, as principais retrações foram apuradas em Belém (-4,76%), Manaus (-3,27%), Natal (-3,03%) e Recife (-2,87%), enquanto as altas aconteceram em Aracaju (3,64%), Fortaleza (2,28%), Belo Horizonte (1,85%), Rio de Janeiro (0,96%), São Paulo (0,78%) e Curitiba (0,16%). No ano e em 12 meses, todos os municípios têm alta. Entre os produtos, o pão francês, o açúcar, o leite e a carne bovina tiveram predominância de alta no mês passado, enquanto os preços do óleo de soja e do tomate caíram na maioria das capitais pesquisadas.

A cesta mais cara é de São Paulo: R$ 395,83. Com base nesse valor, o Dieese calculou em R$ 3.325,37 o salário mínimo necessário para as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. A quantia corresponde a 4,22 vezes o mínimo oficial, ante 4,19 em junho e 4,03 em julho do ano passado.

Depois de São Paulo, os maiores valores foram apurados em Porto Alegre (R$ 383,22), Florianópolis (R$ 376,69) e Rio de Janeiro (R$ 372,24). O Dieese registrou os menores valores médios em Aracaju (R$ 285,44), Natal (R$ 293,58) e João Pessoa (R$ 306,53).

O tempo médio para adquirir os produtos da cesta básica cai para 95 horas e 29 minutos, ante 96 horas e 7 minutos em junho. Em 2014, a jornada era de 92 horas e três minutos.
De janeiro a julho, as altas variaram de 6,28% (Manaus) a 18,7% (Fortaleza e Salvador). Em 12 meses, o Dieese destaca as elevações em Aracaju (19,07%), Campo Grande (18,24%) e Brasília (17,98%). As menores variações foram as de Manaus (4,28%) e Recife (4,46%).

No mês passado, o preço do pão francês subiu em 16 das 18 capitais, variando de 0,09% (Rio de Janeiro) a 4,24% (Belo Horizonte), com quedas em Aracaju (-1,96%) e Goiânia (-0,11%). "Chuvas na região Sul destruíram parte da lavoura de trigo, o que diminuiu a oferta nacional", diz o Dieese. "Por outro lado, o trigo importado ficou mais caro, uma vez que o real está desvalorizado. Os reajustes das tarifas de água e luz também têm influenciado o aumento do produto."

Já o preço do leite subiu pelo quinto mês seguido, com elevação em 15 cidades – de 0,34% (Goiânia) a 5,26% (Belém). Segundo o instituto, o produto "seguiu em período de entressafra, o que elevou os preços ao consumidor". O açúcar aumentou em 13 capitais e a carne bovina, em 12.

Dos produtos com preço menor, o óleo de soja caiu em 17 cidades, à exceção de Aracaju (5,21%). E o tomate teve queda em 12 cidades, com destaque para Natal (-21,49%), Recife (-20,88%), João Pessoa (-18,60%) e Belém (-16,49%).

 

 

 

 

Fonte: Rede Brasil Atual Dieese

 
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