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Preço da cesta básica inverte tendência e cai na maioria das capitais
Segundo o Dieese, em junho houve queda em 15 das 18 cidades pesquisadas. No ano e em 12 meses, todas acumulam alta. Salário mínimo necessário foi calculado em R$ 3.299,66. Carne sobe, tomate cai
08/07/2015


Os preços da cesta básica caíram em junho na maioria das capitais pesquisadas pelo Dieese, invertendo tendência dos últimos meses. De 18 cidades pesquisadas, houve retração em 15, com destaque para Salvador (-8,05%), Rio de Janeiro (-6,71%) e Fortaleza (-5,49%). As três altas foram registradas em Belém (5,11%), Manaus (2,49%) e João Pessoa (1,87%). Os produtos com predominância de elevação no mês foram carne bovina, leite, pão francês, batata e manteiga, enquanto feijão e tomate tiveram redução na maioria das cidades analisadas pelo instituto. No ano e em 12 meses, o custo da cesta sobe em todas os municípios.

No mês passado, o maior preço foi apurado em São Paulo: R$ 392,77. Com base nesse valor, o Dieese calculou em R$ 3.299,66 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família, 4,19 vezes o mínimo oficial (R$ 788). Essa proporção diminuiu em relação a maio (4,29 vezes) e aumentou ante junho de 2014 (4,11). O menor valor médio foi o de Aracaju (R$ 275,42).

Ainda em junho, o tempo médio para adquirir os produtos da cesta básica atingiu 96 horas e sete minutos, quase três horas a menos do que no mês anterior e praticamente o mesmo período de junho do ano passado.

O comportamento dos preços mostra diferenças significativas nos resultados acumulados. No primeiro semestre deste ano, as altas variaram de 7,18% (Belo Horizonte) a 19,49% (Salvador). Em 12 meses, o Dieese destaca as elevações da cesta em Salvador (14,72%), Campo Grande (13,17%) e Belém (11,86%). As menores variações foram registradas em Natal (3,51%) e Recife (3,61%).
O preço da carne bovina aumentou, em junho, em 16 cidades, oscilando de 0,05% (Brasília) a 4,69% (Florianópolis), com quedas Fortaleza (-1%) e Vitória (-0,67%). Em 12 meses, aumenta em todas as capitais. "Apesar da pressão dos frigoríficos para diminuir o preço, a oferta de carne continua restrita, pelo aumento da exportações e pelos altos custos de reposição de bezerros, o que mantém os altos patamares de preço", diz o Dieese.

Já o preço do leite, em período de entressafra, registrou a quarta alta seguida, aumentando em 15 cidades, com destaque para Florianópolis (4,99%), Goiânia (3,43%) e Belo Horizonte (3,14%). No acumulado em 12 meses, o produto sobe em 14 das 18 capitais pesquisadas.

A manteiga teve elevação em 14 cidades, de 0,08% (Aracaju) a 4,61% (Porto Alegre). Em 12 meses, também sobe em 14 capitais.

O pão francês igualmente aumentou em 14 municípios, com variações de 0,35% (Recife) a 5,85% (Belo Horizonte), e sobe em todas as cidades no acumulado em 12 meses. "O trigo, por ser importado, está mais caro, uma vez que o real segue desvalorizado. Além disso, a produção nacional de trigo está menor. Os aumentos das tarifas de água e luz também contribuíram para o aumento do pão francês", informa o instituto.

Entre os produtos que registraram queda em junho, o tomate caiu em 15 cidades, com destaque para Belo Horizonte (-44,10%), Rio de Janeiro (-41,90%) e Vitória (-35,66%). Em 12 meses, há alta em 12 cidades e queda em seis. "Como a colheita da safra de inverno começou a abastecer o mercado, houve redução no preço do fruto."

O preço do feijão caiu em 17 das 18 capitais – a exceção foi Manaus (0,56%), onde o Dieese pesquisa o tipo carioquinha, assim como em outras cidades. As quedas variaram de 0,26% (Natal) a 7,64% (Rio). Em 12 meses, o produto sobe em todas as cidades.

 

 

Fonte: Redação RBA

 

 
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