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Contra ajuste fiscal, CUT reúne com Dilma pra cobrar mudanças
Vagner Freitas fez sugestões, mas a presidente Dilma ressaltou que o momento é de ajuste fiscal
11/02/2015




Insatisfeitos com as mudanças que o governo pretende fazer em algumas regras trabalhistas, as centrais sindicais conseguiram apelar diretamente à presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira (10). O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, se reuniu com a petista por mais de duas no Palácio do Planalto.

A abertura de espaço na agenda da presidente demonstra uma disposição de Dilma em ampliar a negociação em torno das novas regras, que são criticadas até mesmo por parlamentares de partidos da base aliada e do próprio PT. Deputados e senadores da base aliada começaram a se mobilizar para barrar ou atenuar o impacto das medidas do pacote, que reduz benefícios trabalhistas e previdenciários em busca uma economia de R$ 18 bilhões neste ano. Os congressistas apresentaram até a tarde desta segunda (9) 620 sugestões de mudanças nas duas medidas provisórias que compõem o pacote. Parlamentares governistas apresentaram 412 emendas, dois terços do total. As mudanças atingem pontos centrais das medidas, que mudam regras para concessão do seguro-desemprego, do abono salarial, da pensão por morte e do seguro-defeso para pescadores artesanais.

Segundo o ministro Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência), responsável por articular as negociações com as centrais sindicais desde o início do ano, Freitas fez sugestões mas a presidente ressaltou que o momento é de ajuste fiscal.

"A presidente apresentou as medidas provisórias e repassou um conjunto importante de informações em relação à situação fiscal do Brasil. [...] Houve uma série de opiniões, sugestões e alternativas repassadas pela CUT. A ideia de abrirmos mais a agenda para além das medidas provisórias. Evidente que a presidente de uma forma muito clara e objetiva informou dos limites fiscais que o Brasil tem neste momento", afirmou Rossetto ao fim da reunião.

Apesar das intensas negociações, o ministro não detalhou as sugestões feitas pela CUT e afirmou que a reunião foi de "cortesia". "Não foi uma reunião de negociação. Negociação se dá no espaço adequado. Foi uma visita da central e teve um espaço para troca de opiniões. [...] É óbvio que durante a reunião todos esses temas foram tratados com muito respeito e muito compromisso", disse.

O ministro afirmou ainda que governo não irá recuar nas propostas. "O governo já manifestou, temos muita confiança na qualidade e na necessidade dessas medidas. Estamos ampliando esse diálogo sobre a qualidade das medidas", disse.

As mudanças precisam ser analisadas e aprovadas pelo Congresso. Nesta terça, o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), admitiu que o ajuste fiscal sofrerá modificações no Legislativo.

 
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