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Pesquisa aponta queda do desemprego na capital
Taxa de desemprego em Porto Alegre e Região Metropolitana continua em queda: passou de 6,4% para 5,9% da população economicamente ativa
29/01/2015




A taxa de desemprego em Porto Alegre e na Região Metropolitana continua em queda: passou de 6,4% para 5,9% da população economicamente ativa (PEA). O percentual é o menor da história e mantém a trajetória de declínio iniciada em 2004. É o que revelam os dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgados na Fundação da Economia e Estatística. A estimativa é que o contingente de pessoas na condição de desempregadas na RMPA em 2014 tenha sido de 109 mil, 13 mil a menos que em 2013.

Coordenador da pesquisa pela FEE, o estatístico Rafael Caumo destacou, no entanto, que os resultados apontam para um comportamento desfavorável em diversos indicadores que refletem o desempenho do mercado de trabalho da RMPA. No comparativo entre 2014 e 2013, houve redução do contingente da PEA (que corresponde àqueles que efetivamente compõem a força de trabalho), pelo segundo ano consecutivo, fenômeno inédito desde o início da série histórica da pesquisa, em 1993.

"A redução da taxa de desemprego mesmo em um cenário de não expansão da ocupação e do emprego foi viabilizada pela forte redução da PEA, caracterizada pela saída de pessoas do mercado de trabalho para a condição de inativos, encontrando sustento a partir de outras fontes. Ou seja, reduziu-se a quantidade de pessoas no mercado de trabalho e, dentre essas, a proporção de desempregados diminuiu mesmo com uma redução absoluta na quantidade de pessoas ocupadas", explica o estatístico.

Redução da população economicamente ativa

Para o analista da FEE, Raul Assumpção Bastos, responsável pelas análises dos dados socioeconômicos, dois fatores podem ser apontados para explicar a redução da PEA. O primeiro é o fato de ter aumentado a proporção de jovens que somente estudam, e o segundo fator seria a redução, a partir de 2009, da taxa de participação feminina no mercado de trabalho. "Isso pode ser relacionado com o fato de a taxa de desemprego dos chefes de domicílio estar em patamares bem baixos, em 3,3% em 2014. Nos anos 90 e 2000, no contexto de um mercado de trabalho mais deteriorado, a taxa de participação feminina teve aumento significativo", esclarece.

Em relação ao nível ocupacional, no comparativo entre 2014/2013, também ocorreu redução de 2,1% no contingente de ocupados, a maior da série histórica da pesquisa. Já em relação à renda, verificou-se relativa estabilidade na renda média dos ocupados e uma pequena perda para os assalariados, com variações de -0,1% e -0,5%, respectivamente. "Nesse contexto, a massa de rendimentos reais gerada pelo trabalho na RMPA se reduziu em 2% para os ocupados e em 2,7% para os assalariados. Essa queda foi causada principalmente pela redução da ocupação e do emprego, uma vez que a renda média não apresentou grandes variações", avalia Caumo.

A pesquisa é desenvolvida pela Fundação de Economia e Estatística e pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

 

*Com informações da assessoria de imprensa da FEE

 
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