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Centrais sindicais promovem vigília para lutar contra medidas que atacam direitos trabalhistas
Mobilização em Porto Alegre reuniu cerca de dois mil dirigentes dos principais sindicatos da região em frente ao prédio do Ministério do Trabalho
29/01/2015


No Dia Nacional de Luta, os trabalhadores entregaram documento ao Superintendente Regional do Trabalho


A CUT e outras centrais promoveram no dia de ontem, 28, em todo o país, inúmeras mobilizações do chamado Dia Nacional de Luta em Defesa dos Empregos e dos Direitos.

Em Porto Alegre, cerca de duas mil pessoas, a maioria dirigentes dos principais sindicatos da região, entre os quais o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, reuniram-se em frente à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, centro de Porto Alegre, onde fizeram uma vigília para demonstrar pela primeira vez, segundo o presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, “a inconformidade com as ações do governo, que vão na contramão do compromisso com a manutenção dos direitos trabalhistas e do desenvolvimento do Brasil”.

As entidades condenam as Medidas Provisórias 664 e 665, anunciadas sem consulta ou discussão com o movimento sindical, que prejudicam a população de baixa renda e, em particular, os trabalhadores. A MP 664 trata de mudanças nas regras de pensão e auxílio doença; a 665 trata de mudanças nas regras do seguro-desemprego, abono e período de defeso do pescador.

Em frente à Superintendência, os representantes das centrais afirmaram que o Dia Nacional de Luta é o início de um forte movimento da classe trabalhadora na defesa de seus direitos e defenderam a revogação das MPs.

No final da vigília, representantes das centrais reuniram-se com Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no RS, Neviton Nornberg, para protestar contra as medidas governamentais que dificultam principalmente o acesso ao seguro-desemprego com a exigência de 18 meses de trabalho nos 24 meses anteriores à demissão. “Isso vai impedir o acesso dos trabalhadores jovens ao benefício, devido a grande rotatividade nas empresas. É absurdo que se mexa numa política de ajuda social para o trabalhador que perde o emprego”, afirmou Claudir Nespolo. Para o dirigente, é necessário taxar as grandes fortunas, investir em gestão e tirar as mãos dos direitos trabalhistas para garantir um desenvolvimento social justo.

Na ocasião, a CUT e outras centrais entregaram um documento ao Superintende Neviton Nornberg, contendo as argumentações das centrais sindicais gaúchas. Nornberg prometeu encaminhá-lo ao Ministro do Trabalho, mas frisou que as medidas foram acordadas entre os ministérios da Fazenda, Planejamento e Previdência. “Podem contar com o ministério do Trabalho para intermediar qualquer debate e rediscutir as MPs. Estamos abertos ao diálogo para preservar o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador)”, afirmou.

 
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