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Em 2014, o valor da cesta básica aumentou em 17 capitais
O salário mínimo necessário, em dezembro de 2014, deveria ser R$ 2.975,55 ou 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00
19/01/2015




Em 2014, o valor acumulado dos itens que compõem a cesta básica aumentou em 17 das 18 capitais pesquisadas. A única exceção foi identificada em Natal (-1,70%). A Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos (PCBA) identificou variações acima de 10% em Brasília (13,79%), Aracaju (13,34%) e Florianópolis (10,58%). As menores oscilações positivas ocorreram em Salvador (1,01%), Belo Horizonte (1,22%) e Campo Grande (2,36%).

Em dezembro, houve aumento da cesta em 16 cidades e diminuição em duas: Curitiba (-1,07%) e Fortaleza (-0,07%). As maiores elevações foram registradas em Salvador (4,73%) e Recife (4,35%). O maior valor da cesta básica foi apurado em São Paulo (R$ 354,19), seguido de Florianópolis (R$ 353,10) e Porto Alegre (R$ 348,56). Os menores custos médios foram observados em Aracaju (R$ 245,70) e Salvador (R$ 267,82).

O salário mínimo necessário, em dezembro de 2014, deveria ser R$ 2.975,55 ou 4,11 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em dezembro de 2013, o valor correspondia a R$ 2.765,44, ou 4,08 vezes o mínimo da época (R$ 678,00). O salário mínimo necessário é estimado pelo DIEESE mensalmente, com base no total apurado para a cesta mais cara e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

 

ICV-DEESE fica em 6,73%, em 2014

O custo de vida na cidade de São Paulo teve aumento de 6,73%, em 2014. A taxa foi 0,69 ponto percentual superior à de 2013, que foi de 6,04%. O Índice de Custo de Vida (ICV-DIEESE) é composto por 10 grupos, dos quais cinco registraram variações superiores à inflação: Educação e Leitura (9,64%), Alimentação (9,39%), Despesas Pessoais (9,27%), Despesas Diversas (8,72%) e Habitação (6,95%). Taxas menores que a média foram observadas nos grupos: Saúde (5,08%), Transporte (2,31%), Recreação (2,29%), Equipamento Doméstico (0,40%) e Vestuário (0,35%).

Além do índice geral, o DIEESE calcula mais três indicadores de inflação, segundo tercis da renda das famílias paulistanas. Em 2014, verificou-se que a taxa acumulada foi maior quanto menor o nível de rendimento. Para as famílias que compõem o estrato 1 (renda média de R$ 377,49), a variação foi de 6,86%. As famílias com renda média de R$ 934,17, que compõem o estrato 2, a taxa ficou em 6,78%. O estrato 3, composto por famílias de maior poder aquisitivo (R$ 2.792,90), a taxa ficou em 6,67%.


Alimentos pressionaram inflação em dezembro

Em dezembro, o custo de vida aumentou 0,52%, mesma taxa registrada em novembro. A alta dos alimentos in natura e semielaborados (2,23%), as despesas do grupo Alimentação – taxa de 1,08% e contribuição de 0,34 p.p. - foram as que mais contribuíram para a elevação do Índice do Custo de Vida (ICV-DIEESE); seguidas do Transporte, cuja variação foi de 0,57% e contribuição de 0,08 p.p., devido ao reajuste de 1,31% nos combustíveis.

Em dezembro, os outros três indicadores de inflação foram mais altos para as famílias de menor poder aquisitivo: estrato 1 (0,58%) e estrato 2 (0,60%), enquanto que para o estrato 3 foi de 0,46%. As variações por estrato foram semelhantes às de novembro.

 

 

Fonte: Dieese

 
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