Desde 1983, quando foi fundada, gra�as ao poder de mobiliza��o e a posi��o de vanguarda no movimento sindical, sempre em defesa da classe trabalhadora, a CUT se tornou a maior central do Brasil e da Am�rica Latina e 5� do mundo. Ao lado de outras centrais, promoveu mobiliza��es pela valoriza��o do sal�rio m�nimo, redu��o da jornada, e com outros atores dos movimentos sociais, discutiu quest�es para al�m do mundo do trabalho, como o acesso � creche, a descriminaliza��o do aborto e o combate ao racismo. O reconhecimento, em 2007, promoveu avan�os importantes permitindo que deixassem a condi��o jur�dica de Organiza��es N�o Governamentais (ONG) para poder representar os trabalhadores nas justi�as comum e federal. Seria um contrassenso as centrais deixarem de ser reconhecidas e, ao mesmo tempo, fazerem parte das inst�ncias que decidem o destino dos recursos dos Fundos de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) e de Amparo ao Trabalhador (FAT). A A��o Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 4.067 proposta pelo DEM no Supremo Tribunal Federal (STF) � um retrocesso para a organiza��o da sociedade. O reconhecimento foi resultado de uma discuss�o democr�tica que passou pelo parlamento brasileiro e qualquer mudan�a dessa decis�o deve ocorrer da mesma forma. Ressaltamos mais uma vez que somos contr�rios ao imposto sindical, como sempre expusemos desde a nossa funda��o, e contra a contribui��o compuls�ria, inclusive para as entidades representativas da classe patronal. Somos sim favor�veis � contribui��o negocial, discutida e decida pelos pr�prios trabalhadores em assembl�ias amplamente divulgadas. Dessa forma, somente sobreviveria quem tem capacidade de mobilizar e inverter�amos o atual cen�rio, que permite a cria��o de sindicatos com o �nico objetivo de receber os recursos do imposto sindical. N�s, da CUT, defendemos um sindicalismo livre, democr�tico, soberano, sem as amarras do Estado. ARTUR HENRIQUE Presidente Nacional da CUT * Fonte: CUT Nacional