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Jornalista chama de vadios e vagabundos quem defende as 40h semanais
CUT repudia declarações de Luiz Prates na RBS, que agrediu verbalmente todos aqueles que defendem a
01/03/2010


CUT repudia declaraes de Luiz Prates na RBS, que agrediu verbalmente todos aqueles que defendem a reduo da jornada Um movimento de centenas de vadios, de vagabundos da vida. Esta foi a definio dada pelo jornalista Luiz Carlos Prates campanha nacional pela reduo da jornada de trabalho, no programa Jornal do Almoo, exibido pela RBS Santa Catarina, no dia 19 de fevereiro. Com esta e outras declaraes do tipo, o jornalista insulta publicamente todos os homens e mulheres que cotidianamente lutam por avanos nos direitos da classe trabalhadora em busca de uma sociedade justa, solidria e igualitria. No bastando os insultos, Prates mente ao afirmar que a reduo da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais no gerar postos de trabalho e ofende os trabalhadores que esto sem emprego, afirmando que s esto desempregados porque no tm qualificao ou no tm nimo para o trabalho. Raivoso, Prates finaliza dizendo que se no houver reao por parte do empresariado e dos investidores que, segundo ele, so os responsveis "pelo o pas ainda estar de p", o atual governo quebra o pas. A CUT lamenta que pensamentos como estes, que no se baseiam em nada alm do dio de parte das elites em relao aos trabalhadores, aos movimentos sociais e a tudo que democrtico e popular, ainda se perpetuem em pleno sculo XXI e continuem a ser disseminados pelos veculos de comunicao. No preciso ir muito longe para constatarmos que estas manifestaes so de tempos em tempos recorrentes. Em 1988, ano em que a jornada semanal de trabalho foi reduzida constitucionalmente de 48 para 44 horas semanais, representantes das elites conservadoras e reacionrias vociferaram que a reduo significaria uma tragdia para o Brasil, com fez Luiz Prates na RBS. Porm, nada aconteceu em decorrncia da jornada menor, e fato comprovado que os problemas econmicos que o Brasil enfrentou nos perodos seguintes, em nada tiveram ligao com as 44 horas. Obviamente declaraes como as feitas por Prates tentam ocultar benefcios que a reduo da jornada trar para a maioria da sociedade e para desenvolvimento econmico do Brasil. Um dos benefcios a possibilidade de os trabalhadores e trabalhadoras se qualificarem ainda mais, seja educacional e profissionalmente. Atualmente, as extensas jornadas no permitem isso. Caso do setor de comrcio e servios, onde a mdia semanal de at 56 horas em So Paulo, segundo o Dieese. A reduo da jornada de trabalho sem reduo de salrios, alm de gerar mais de 2 milhes de empregos, como demonstram os estudos do Dieese, tambm possibilita a melhoraria da qualidade de vida, j que os trabalhadores/as tero mais tempo para o convvio familiar, para o lazer, para atividades sociais e culturais to importantes para a vida e para o pas que se desenvolver ainda mais com o aumento do consumo e da produo. Portanto, trata/se de uma luta hegemnica, de evidente luta de classes que a elite conservadora acirra ainda mais neste ano de eleies, na tentativa de impedir a continuidade do projeto democrtico/popular iniciado no atual governo e aprovado pela maioria da populao. De um lado est esta elite, defensora dos interesses de parte dos empresrios / representantes do retrocesso, do lucro a todo custo, da no distribuio de renda / e, de outro, os movimentos sociais organizados, representando os interesses dos trabalhadores e das trabalhadoras, das pessoas que de fato constroem o pas e de todos os que lutam por uma sociedade justa, igualitria, com distribuio de renda, trabalho e direitos. * Fonte: CUT Nacional
 
 
 
 
 
 
 
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