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A pergunta é: Quando o Congresso vai votar a redução da jornada?
O empresariado, que tem um enorme poder sobre o Congresso Nacional, se opõe à redução da jornada sem
03/02/2010


O empresariado, que tem um enorme poder sobre o Congresso Nacional, se ope reduo da jornada sem reduo de salrios, uma mudana capaz de criar mais de 2 milhes de novos empregos para os trabalhadores e trabalhadoras. Por conta dessa influncia patronal, os deputados resistem a colocar a PEC na pauta imediata de votaes no plenrio da Cmara. Foi por isso que lideranas nacionais das seis centrais sindicais brasileiras passaram o dia de ontem, 2 de fevereiro, percorrendo gabinetes e pressionando as lideranas dos principais partidos, em Braslia, para que o projeto entre logo em votao. O resultado mais concreto da mobilizao de ontem foi assegurar que os deputados que lideram as bancadas dos partidos vo receber as centrais sindicais s 13 horas desta quarta, dia 3. No encontro, o movimento sindical vai cobrar que a Presidncia da Cmara, ocupada por Michel Temer (PMDB/SP), junto com as lideranas partidrias, marque a data em que a PEC vai ser enviada para o julgamento em plenrio. Para ser aprovada na Cmara dos Deputados, a PEC precisa de 308 votos a favor, antes de seguir para novo teste no Senado. "Se no for determinada uma data para a votao, no teremos chance de fazer a disputa em plenrio. Se a Cmara no anunciar quando isso vai acontecer, a bancada empresarial vai continuar empurrando com a barriga, pra eles muito mais fcil assim", disse Artur Henrique, presidente nacional da CUT, durante audincia com o lder do governo federal, deputado Cndido Vaccarezza (PT/SP). "Ns no temos nenhum problema em negociar, em tentar achar alternativas para implementar essa mudana. Todos ns fomos eleitos para isso, para encontrar caminhos que nos levem a transformaes sociais importantes, a exemplo do que a reduo da jornada. Mas o problema agora que se os lderes do Congresso no se comprometerem a marcar uma data para a votao, nada vai acontecer", insistiu Artur. A avaliao do movimento sindical que a reduo da jornada precisa ser aprovada ainda no primeiro semestre de 2010, sob risco de ser adiada para alm da eleio da prxima presidenta do Brasil e perder/se no emaranhado processo legislativo. Para evitar isso, lideranas nacionais do movimento sindical visitaram na tera/feira os gabinetes das lideranas dos partidos PSB, PTB, PDT, PT e PCdoB, considerados simpticos reduo da jornada, e cobrar empenho das bancadas na fixao de uma data para voto em plenrio e no convencimento para que os deputados dessas legendas votem a favor da PEC. Partidos hostis agenda dos trabalhadores, como o DEM (ex/PFL) e PSDB no foram visitados ontem por falta de tempo. Embora a ao da CUT e das centrais no interior do Congresso tenha comeado s 11 horas, a presena da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff na abertura dos trabalhos do ano congressual e a pauta sobrecarregada do primeiro dia legislativo de 2010 provocaram excesso de rigor por parte dos seguranas da casa e da Polcia Federal, provocando atrasos. Na agenda das mobilizaes de ontem / que comeou com uma panfletagem cutista no Aeroporto Internacional Juscelino Kutischeck s 8 horas / estava prevista tambm uma viglia noturna no Salo Verde da Cmara. A idia foi descartada por volta das 20h, aps reunio das lideranas sindicais que decidiu por utilizar esse tipo de ttica apenas depois que a data de votao da PEC for determinada publicamente. A CUT foi representada ao longo do dia por Artur Henrique; pelo secretrio/geral Quintino Severo; por um dos coordenadores do Escritrio de Braslia, Antonio Lisboa; Rosane Bertotti, secretria nacional de Comunicao; Rosane Silva, secretria nacional da Mulher Trabalhadora; Expedito Solaney, secretrio nacional de Polticas Sindicais; Roni Anderson Barbosa, presidente estadual da CUT/PR; Jlio Cesar Santos, da CUT/MT; Shakespeare Martins, da Executiva Nacional, Darby Igayara, presidente da CUT/RJ; Marco Antonio de Jesus, da CUT/MG; Luis Cludio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancrios de So Paulo; Biro/Biro, presidente da FEM/SP; Lcia Reis, da Direo Nacional; Graa Costa, presidente da Confederao Nacional dos Trabalhadores no Servio Pblico Municipal, Rogrio Giannini, presidente do Sindicato dos Psiclogos e CUT/SP, entre outros. Dezenas de dirigentes de confederaes e federaes estiveram presentes na luta. O redator deste descr antecipadamente pede desculpas por ter omitido involuntariamente nomes e solicita que os esquecimentos sejam lembrados. * Fonte: CUT
 
 
 
 
 
 
 
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