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Número de mulheres na categoria metalúrgica cresce a cada ano no Brasil
Estudo da Subseção do Dieese da CNM/CUT e FEM-CUT/SP mostra que as mulheres já são 19%
07/03/2014


As mulheres metalúrgicas já totalizam 19,03% da força de trabalho no ramo em todo Brasil. É o que mostra estudo feito pela Subseção do Dieese da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) e da Federação Estadual dos Metalúrgicos da CUT/SP.

O estudo é feito anualmente no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março).

Baseado nos dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, o levantamento aponta que a presença feminina no ramo metalúrgico vem crescendo ano a ano. Em 2003, elas representavam 14,9%.

“É uma evolução significativa”, avalia a secretária da Mulher da CNM/CUT, Marli Melo. “A cada ano estamos ampliando nossa presença na categoria e acredito que, mesmo tendo muito ainda a conquistar, isso é fruto de nossa luta por igualdade de oportunidades”, complementa.

O estudo mostra que no ramo metalúrgico há 2,439 milhões de trabalhadores. Desse total, 464.140 são mulheres. Em relação a 2012, foram quase 20 mil novos postos de trabalho femininos gerados em 2013.

No detalhamento por setor, a Subseção do Dieese assinala que a maior participação feminina está no setor eletroeletrônico (36,36%) e a menor, no naval, com 8,88%.

Metalúrgicas da CUT

Avaliando somente a base da CNM/CUT, o estudo aponta que a presença feminina em todo o país é maior e chegou a 19,65% em 2013, com quase 169 mil trabalhadoras metalúrgicas. Também na base cutista, a proporção de mulheres metalúrgicas por setor é maior do que a média nacional na maioria deles, com preponderância no eletroeletrônico (38,73%). Também aqui a menor presença de trabalhadoras está no setor naval (9,22%).

Faixa etária

O levantamento mostra também que a maioria das mulheres metalúrgicas brasileiras (41%) tem de 18 a 29 anos. Esta proporção é a mesma também na base da CNM/CUT. “É uma mão de obra jovem”, constata Marli Melo, dizendo que é preciso também desenvolver ações sindicais focadas nesta realidade.

Quando é feito outro recorte, a maior presença feminina se dá na faixa de 30 a 39 anos, com 33%. “Ou seja, praticamente dois terços das trabalhadoras da nossa categoria (74%) têm entre 18 e 39 anos”, aponta a secretária da Mulher da CNM/CUT.

Segundo a sindicalista, os estudos da Subseção do Dieese sobre o perfil da trabalhadora metalúrgica são subsídios importantes para as ações da Confederação relativas à luta por igualdade de oportunidades e de remuneração e para formular pautas específicas para negociações com empresários e governos.

O estudo completo sobre o perfil da mulher metalúrgica será divulgado na próxima semana.

 

 

(Fonte: Solange do Espírito Santo - assessoria de imprensa da CNM/CUT)

 
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